terça-feira, 20 de outubro de 2015

Pteridófitas

Pteridofitas
As pteridofitas foram as primeiras plantas vasculares. A existência de vasos possibilitou acelerar o transporte de água e sais minerais até as folhas, e de seiva elaborada das folhas até as demais partes da planta. Elas também foram as primeiras plantas a apresentar tecidos de sustentação, o que possibilitou que elas se mantivessem eretas. Seus principais exemplos são: 

- Lycopodium e Selaginella: as espécies do gênero Lycopodium ocorrem desde as regiões árticas até as tropicais, e as do gênero Selaginella são mais comuns em matas tropicais, mas também em regiões semiáridas. Sendo assim os indivíduos permanecem em estado latente, só se reproduzindo quando há aumento da umidade no ar ou em épocas de chuva.
- Samambaias e Avencas (filicíneas): plantas comuns em regiões tropicais. As folhas jovens das filicíneas formam báculos, designação que decorre da semelhança com com os assim chamados bastões altos de extremidade recurvada. Na face inferior, as folhas maduras apresentam estruturas formadoras de esporos, os esporângios, que ficam reunidos formando os soros (figura abaixo).

Os esporos são liberados e ao germinarem dão origem ao gametófito, que nesse grupo é denominado prótalo. Em um mesmo prótalo desenvolvem-se gametângios femininos e masculinos. Depois da fecundação da oosfera pelo anterozoide, forma-se o embrião que dará origem ao esporófito, reiniciando o ciclo de vida. 

Fonte: Biologia - Sonia Lopes

Briófitas

As briófitas estão representadas por três principais grupos que são:

- Hepáticas: plantas de corpo achatado, fixas no solo por meio de rizoides;
Antóceros: plantas com corpo multilobado;

- Musgos: plantas que geralmente possuem, além dos rizoides, um eixo principal (cauloide) de onde partem os filoides.

Nas briófitas a água absorvida pelos rizoides é transportada de forma lenta pelo corpo, pois elas são avasculares. Essa característica limita o tamanho destas plantas, que geralmente não ultrapassam 20cm de altura. As briófitas ocorrem preferencialmente em ambientes úmidos e abrigados da luz direta, pois não possuem estruturas adaptadas para evitar a transpiração intensa. Além disso dependem da água para a reprodução sexuada, pois seus gametas masculinos são flagelados, deslocando-se apenas em meio líquido até atingir os gametas femininos, que são imóveis. Nos diversos grupos de plantas, o gameta feminino, chamado oosfera, é sempre imóvel. Já os gametas masculinos são flagelados nas briófitas e nas pteridófitas, recebendo, nesse caso, o nome de anterozoide.

Fonte: Biologia - Sonia Lopes

domingo, 27 de setembro de 2015

Mamiferos






Os mamíferos estão presente em todos ambiente apresentam grande variação de tamanho e massa corpórea de 1,5 g(morcego)  até 130 t(baleia azul). Possuindo características peculiares como as glândulas mamárias, os dentes diferenciados e a presença de diafragma, entre outras.

A pele dos mamíferos apresenta uma apomorfia que é a presença de pelos, estes são filamentos epidérmicos constituídos de queratina compactada, sendo formados no interior de folículos. Outra característica é a presença de um panículo adiposo, que é um revestimento corporal que é responsável pela manutenção da temperatura corporal, armazenado células adiposas.

A organização do sistema digestório é semelhante em todos os mamíferos o tubo digestivo começa na boca, a qual se segue a faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso que termina no ânus.

Todos os mamíferos mesmo os aquáticos respiram por meio de pulmões, que são constituídos por milhões de alvéolos pulmonares, sobre os quais há grande quantidade de capilares sanguíneos e é aí que ocorrem as trocas gasosas entre o ar inspirado e o sangue, processo denominado hematose.


Mamíferos tem coração com quatro câmaras dois átrios e dois ventrículos completamente separados, a circulação é dupla, basicamente semelhante a das aves. 

O sistema excretor dos mamíferos É constituído por um par de rins que removem do sangue a ureia. A urina contendo ureia é conduzida por um par ureteres até a bexiga urinária, onde permanece até a sua eliminação pela uretra.





O encéfalo dos mamíferos é o mais desenvolvido entre os animais; é na camada mais superficial do cérebro onde se localiza a maioria dos corpos celulares dos neurônios que ocorre processamento das informações captadas pelos órgãos sensoriais.


Os mamíferos assim como os demais criado são dioicos; os machos e fêmeas são geralmente bem diferentes, a juba dos leões, os chifres dos veados e a barba dos homens são exemplos de características exclusivas do macho. A fecundação é sempre interna e o desenvolvimento direto; o tipo de desenvolvimento embrionário pode variar entre os mamíferos sendo esse um dos aspectos que diferenciam os três principais grupos em que se divide a classe Mammalia: Prototheria, Metatheria e Eutheria. 

Bibliografia:

Aves

A classe das aves reúne quase 9000 espécies de aves com tamanhos que variam do beija-flor até o avestruz. Também podem ter Uma alimentação herbívora, carnívora ou onívora. 
     
Sua pele apresenta formações epidérmicas características do grupo: as penas; elas se formam no interior de folículos de maneira similar aos pêlos dos mamífero. A lubrificação das penas das aves, importante para manter a impermeabilidade do corpo, é feita graças a secreção gordurosa de uma glândula localizada na parte superior da cauda, a glândula uropigiana. A pena consiste em um eixo central, a ráquis, da qual partem obliquamente filamentos denominados barbas, que são o suporte para filamentos ainda mais finos as bárbulas.




















Como já citado acima, de modo geral, elas possuem uma alimentação bem variada. A estrutura do tubo digestório das aves varia de acordo com a dieta alimentar a qual as espécies estão adaptadas. Aves herbívoras, por exemplo, que se alimentam principalmente de grãos e partes vegetais duras, tem uma região bem dilatada do esôfago, o papo, especializado em armazenar alimentos. Além de ser uma adaptação que permite a ave armazenar rapidamente o alimento para digerir-lo depois, em lugar seguro, o papo também umedece os alimentos, o que os torna mais macios e facilita sua posterior digestão. O estômago das aves é dividido em duas partes proventrículo e moela. No proventriculo o alimento é misturado a enzimas digestivas antes de passar para a moela. Esta apresenta paredes grossas e musculosas, capazes de triturar os alimentos, facilitando a ação das enzimas. além disso o intestino das aves abre-se na cloaca, onde também desembocam os condutos do sistema excretor e do sistema reprodutor.

Os pulmões das aves são compostos por finíssimos tubos, os parabronquíolos, a parede desses tubos irrigada por capilares sanguíneos; e dos pulmões partem bolsas chamadas sacos aéreos que ocupam as regiões anterior e posterior do corpo penetrando em alguns ossos.

O coração das aves, assim como dos mamíferos, tem quatro câmaras, dois átrios e dois ventrículos completamente separados; a circulação é dupla e não há mistura entre sangue venoso e sangue arterial. A principal substância excretada pelas aves é o ácido úrico removido pelos rins e conduzido até a cloaca onde a maior parte da água contida é filtrada e o ácido úrico concentrado é eliminado juntamente com as fezes.

As aves são animais dioicos e ovíparos, com desenvolvimento direto, em todas as espécies ocorre cópula e fecundação interna, apesar de a maioria delas não possui um órgão copulador. Também a maioria das aves têm dimorfismo sexual, com nítida diferença morfológica entre machos e fêmeas da espécie, machos geralmente tem plumagem coloridas e exuberantes, já as fêmeas tem plumagens menos vistosas que se confundem com o ambiente.


Bibliografia:


Répteis

Representantes dos Répteis. Ilustração: Adolphe Millot [Public domain], via Wikimedia CommonsHá milhões de anos atrás o planeta Terra era habitado por répteis gigantes, conhecidos como dinossauros. Répteis vem do latim “reptare” rastejar. Foram os primeiros vertebrados efetivamente adaptados à vida em lugares secos, inclui os lagartos, cobras, tartarugas, jabutis, crocodilos, jacarés e a tartaruga. A ciência que estuda os répteis chama-se herpetologia

Caracteristicas gerais:
  • Classificação: Chelonia ou Testudines: Ex.: quelônios, tartarugas, cágados ou testudinados (cerca de 270 espécies); Squamata (escamados), divididos em duas subordens: 1- Sauria (sáurios, lagartos, ou lacertílios) pouco mais de 3000 mil espécies (ex: lagartos); 2- Ophidia (ofídios, cobras ou serpentes) com umas 2500 espécies (ex: cobra); Crocodilya: Ex: crocodilídios, jacarés, gaviais (com 23 espécies); Rincocephalia: compreende uma única espécie o tuatara (Sphenodon puntactun) um verdadeiro “fóssil vivo”, o mais parecido aos antigos Répteis.
  • Têm o corpo recoberto por uma pele seca e praticamente impermeável.
  • As células mais superficiais da epiderme são ricas em queratina, o que protege o animal contra a desidratação e representa uma adaptação à vida em ambientes terrestres.
  • A pele pode apresentar escamas (cobras), placas (jacarés, crocodilos) ou carapaças (tartarugas, jabutis).
  • São animais pecilotérmicos: a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente.
  • A respiração dos répteis é pulmonar;
  • O coração apresenta dois átrios e dois ventrículos parcialmente divididos.
  • Em sua maioria, os répteis são animais carnívoros; algumas espécies são herbívoras e outras são onívoras.
  • Eles possuem sistema digestório completo. O intestino grosso termina na cloaca.
  • Os olhos possuem pálpebras e membrana nictitante, que auxiliam na proteção dessas estruturas. Eles têm glândulas lacrimais, fundamentais para manter a superfície dos olhos úmida fora da água.
  • Fosseta lorel -possibilita que a cobra perceba a presença de outros animais vivos por meio do calor emitido pelo corpo deles.
  • Fazem a fecundação interna: o macho introduz os espermatozóides no corpo da fêmea.
  • A maioria é ovípara, ou seja, a fêmea põe ovos, de onde saem os filhotes. Esses ovos têm casca rígida e consistente como couro. Os ovos se desenvolvem em ambiente de baixa umidade.
  • Membros locomotores situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre no solo).
  • A circulação é fechada, dupla e completa.
  • Como mudanças evolutivas podemos citar: 1. Pele mais resistente à perda de água mas ainda existem regiões onde a pele é mais fina para que haja locomoção. 2. Poucas glândulas epidérmicas, pois a epiderme é corneificada, sem função respiratória. 3. Garras que ajudam na proteção e locomoção. 4. Ovo com casca resistente à perda de água, com cavidade amniótica. 5. A principal excreta nitrogenada é o ácido úrico para diminuir a perda de água para o ambiente.

Bibliografia:
  • http://www.todabiologia.com/zoologia/repteis.htm
  • http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2007/09/repteis-361x450.jpg


Peixes

Não formam um grupo monofilético pois não compartilham esse ancestral comum exclusivo.  O termo peixe é usado para designar vertebrados aquáticos que de modo geral respiram por brânquias e apresentam nadadeiras. Os peixes possuem inúmeras características que lhes  permitem sobreviver e ser deslocar em meio aquático: nadadeiras, flutuabilidade, respiração aquática, entre outros. Há dois grandes grupos de peixes: os agnatos que não tem maxilas e os gnatostomados que possuem. A maioria dos peixes hoje existentes é gnatostomados.

Agnatos
 Tem corpo alongado, boca circular e pele sem escamas. O esqueleto é que cartilaginoso, as vértebras em geral estão ausentes. Apresentam sexo separados e a fecundação é interna. São divididos nas classes: mixíneos (feiticeiras ou peixes-bruxas) e petromizontes (lampreias).

Gnatostomados
Passaram por profundas modificações na estrutura corporal, especialmente quanto ao esqueleto. Além da formação das maxilas, evoluíram nadadeiras pares dotados de estrutura de sustentação e também vertebras, o que resultou na formação da coluna vertebral. Tais aquisições ajudaram na mobilidade e diversidade alimentar.  São divididos entre as classes: condrictes, osteíctes, antinopterígios e sarcopterígios.

Condrictes: são peixes dotados de maxilas e esqueleto cartilaginoso. Pertencem a esta classe os tubarões, as arraias e as quimeras. A boca ocupa posição ventral, e os olhos, sem pálpebras, estão  localizados nas laterais da cabeça. As fendas branqueais estão localizadas entre a boca e a nadadeira peitoral. Apresentam uma ou duas nadadeiras dorsais, a nadadeira caudal e nadadeira anal. O corpo é envolvido por uma pele resistente e coriácea, dotada por camadas placoides, de origem dérmica. Seu formato facilita o fluxo de água. O conjunto de esqueleto cartilagionoso leve e nadadeiras pares, os fazem ótimos nadadores, característica importante para um predador. Têm olfato altamente desenvolvido, capaz de detectar presas a mais de 1 km de distância. Possuem sexo separado e fecundação interna.



Osteíctes: São dotados de ossos esquelético. A escama presente nestes, resultou em maior mobilidade e velocidade. A epiderme dos peixes apresenta glândulas produtores de muco, que ajuda na natação. Sua nadadeira caudal tem a forma aproximada de um leque.  





Actinopterígios: Peixes com esqueleto ósseo e nadadeiras achatadas (nadadeiras ímpares). Vivem onde o oxigênio é escasso. Boca em posição frontal, par de camadas laterais, não tem válvula espinhal, apresentam encéfalo relativamente desenvolvido e a visão é variável junto a profundida do animal. A bexiga natatória é importante para equilibrar a pressão quando o peixe afunda. As brânquias são cobertas por um opérculo, sendo importante para a natação. O coração é formado por duas cavidades principais, undas em série: um átrio e um ventrículo; pelo ventrículo circula apenas sangye venoso. São ovíparos, apresentam sexo separado e a fecundação externa, os gametas são liberados na água.

Sarcopterígios: tem nadadeiras pares carnosas, sustentadas por um eixo ósseo dotado de musculatura. Apresentam respiração branqueal, são peixes pulmonados pois tem um órgão respiratório em forma de bolsa ricamente vascularizado, ligado a faringe.




 Bibliografia:



terça-feira, 22 de setembro de 2015

Anfíbios

A palavra anfíbio, de origem grega, significa "vida dupla", porque esses animais são capazes de viver no ambiente terrestre na fase adulta, mas dependem da água para a reprodução. Foi a primeira a aparecer no planeta terra por volta de 300 milhões de anos além de primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre. 




Características gerais: 





  • Anfíbios são animais vertebrados que, ao contrário dos répteis, possuem o corpo sem escamas.
  • Possuem uma pele muito fina que não protege da desidratação.
  • Eles colocam ovos sem casca, que ficam ressecados se permanecerem fora da água ou de ambientes úmidos. 
  • Não é independente da água, já que pelo menos uma fase da vida, da maioria dos anfíbios, acontece na água e eles precisam dela para a reprodução.
  • São incapazes de manter constante a temperatura de seu corpo, a temperatura do corpo deles varia conforme a temperatura do ambiente em que estão, por isso são chamados animais de sangue frio (pecilotérmicos).
  • Vivem geralmente em ambientes úmidos, próximos à água, como a de lagos e represas. 
  • Alguns podem ser vistos também no interior das matas. Eles se alimentam de pequenos animais, como moscas, aranhas, minhocas e até mesmo de outros anfíbios, ou pequenos mamíferos.
  • Têm a capacidade de viver tanto dentro quanto fora da água
  • Como os seus pulmões a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele.
  • Tanto a rãs e quanto os sapos possuem ouvidos e um coração de complexidade superior se comparado aos seus ancestrais. 
  • A pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas, através da respiração, permite-lhes, a absorção de água, que funciona como defesa orgânica. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele.
  • As glândulas em sua pele são de dois tipos: mucosas, que produzem muco, e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas. Existem espécies mais e menos tóxicas
  • No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os peixes. Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar
  • A língua, em algumas espécies de anfíbios é uma das suas caraterísticas adaptativas mais importantes.
  • Possuem estômago bem desenvolvido, intestino que termina em uma cloaca, glândulas como fígado e pâncreas. Seu sistema digestório produz substâncias capazes de digerir a "casca" de insetos.
  • Os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins, há bastante água na urina.
  • Os anfíbios têm circulação fechada (o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de animais é do tipo incompleta. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades: dois átrios ou aurículas e um ventrículo. 

  
 Bibliografia:



Protocordados

São pequenos animais marinhos destituídos de crânio e de coluna vertebral, cuja única estrutura esquelética de sustentação é a notocorda, que pode ou não persistir em certas espécies adultas.

Características gerais:

  • ·       Presença de notocorda (corda dorsal);
  • ·      Sistema nervoso com posição dorsal (tubo nervoso dorsal);
  • ·      Presença de fendas branquiais (pequenos buracos presentes nas faringes e responsáveis pela respiração ou filtração de alimentos);
  • ·         Ausência de caixa craniana;
  • ·         Não possuem encéfalo;
  • ·         Ausência de coluna vertebral (como ocorre nos animais vertebrados).

 São divididos em:

Urocordados (Urochordata) 

Principais características: presença de notocorda na fase larval (na fase adulta perde a notocorda) restrita a área caudal. Outra característica e a existência de corpo saculiforme (formato de pequeno saco). Exemplo: Seringas-do-mar (ascídia).



Cefalocordados (Cephalochordata) 
 

Principais características: Possuem corpo com formato achatado. Existência da notocorda da cabeça a cauda até a fase adulta. Exemplo: Anfioxo (filtradores)




Estrutura de um Protocordado


 (Cephalochordata)




(Urochordata) 



Bibliografia:



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Equinodermos

O Filo Echinodermata (do grego echinos, espinhos, e derme, pele) compreende todos os animais marinhos invertebrados que são cobertos por espinhos, ou por um endoesqueleto calcário.

Características gerais


  • São triblásticos, celomados, sem metameria e deuterostômios, podendo apresentar espinhos.
  • E hábito exclusivamente marinho, podem viver livres ou presos por pendúnculo, na região bentônica.
  • No estágio larval, possuem simetria bilateral e, quando adultos, simetria radial.
  • Embora não seja uma coluna vertebral, ele é importante na sustentação do corpo, pois é bem desenvolvido e resistente.
  • Presença de um complexo sistema de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aquífero ou ambulacrário (do latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal. 
  • Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.
  • Os equinodermos alimentam-se de pequenos animais e algas.
  • A eliminação de excretas é facilitada pelo sistema ambulacrário, pelo qual circula a água no corpo dos equinodermos.
  • A respiração - isto é, a troca gasosa - é realizada por minúsculas brânquias,
  • Há um líquido incolor que circula pelos canais, localizados ao longo de todo o corpo desses animais. Esse líquido realiza uma tarefa semelhante à do sangue no nosso corpo, ou seja, transportar substâncias para todo o corpo.
  • Reprodução: Sexuada- possuem sexos separados e a fecundação externa ocorre na água. Seu desenvolvimento é indireto, pois as larvas se transformam em animais jovens com forma própria. Regeneração- conseguem regenerar partes do corpo que foram danificadas.



O filo Echinodermata é dividido em cinco classes:



Asteroidea: têm corpo achatado, com forma de estrela e dotado de 5 a 50 braços. Locomovem-se sobre o leito oceânico e são carnívoros. Exemplos: estrelas-do-mar. 






Echinoidea: seu corpo é circular, sem braços. Exemplos: ouriço-do-mar e bolacha-da-praia. 






Holothuroidea: Apresentam corpo alongado, semelhante a um pepino, e não têm braços. Exemplo: pepino-do-mar (ou holotúria). 







Crinoidea: animais com o corpo em forma de taça, com cinco prolongamentos que parecem plumas longas e flexíveis. A maioria dos representantes vive fixa ao fundo. Exemplo: lírios-do-mar. 






Ophiuroidea: é o maior grupo dos equinodermos. Corpo achatado, com braços flexíveis bem distintos, unidos a um disco central. Exemplo: serpente-do-mar. 




 Bibliografia


Artrópodes

O filo Arthropoda (do grego Arthros, articulação e podos, pés) constitui o maior de todos os grupos animais. São animais invertebrados que possuem partes do corpo articuladas e rígidas. Esse grupo inclui animais como aranha, mosca, siri, lacraia, piolho-de-cobra, camarão, escorpião, abelha, entre inúmeros outros. O grupo dos artrópodes é tão bem adaptado aos diferentes ambientes que, atualmente, representa mais de 70% das espécies animais conhecidas.

Características gerais

  • Patas articuladas (foi essa característica que deu o nome ao grupo, pois a expressão patas articuladas vem do grego: artro, que significa "articulação", e podos, "patas"). 
  • Apêndices (membros) articulados.
  • Presença de esqueleto externo (exoesqueleto) formado por quitina (polissacarídeo de alta resistência).
  • Grande parte dos artrópodes possui fecundação interna. 
  • Trocam várias vezes o exoesqueto até atingirem a vida adulta.
  • O sistema digestório dos artrópodes é completo, e os resíduos alimentares, isto é, as fezes, são eliminados pelos ânus.
  • A circulação dos artrópodes é aberta, isto é, o "sangue" não circula apenas dentro dos vasos, mas banha espaços do corpo do animal. Esse "sangue" é incolor ou ligeiramente azulado e não transporta gases, apenas os nutrientes.
  • Muitos artrópodes são terrestres, e respiram retirando oxigênio do ambiente por estruturas denominadas traquéias. Os artrópodes aquáticos, tem respiração branquial.


Classificação

É subdividido em numerosas classes, das quais as mais importantes são:

Classe Insecta: os insetos são os mais numerosos e diversificados de todos os artrópodos, com cerca de 850 000 espécies conhecidas e descritas. Possuem o corpo dividido em três segmentos: cabeça, tórax e abdome. Apresentam, na cabeça, um par de antenas e, no tórax, três pares de patas. Em muitas das ordens de insetos, há representantes dotados de asas. Exemplos: baratas, besouros, moscas, cigarras, mariposas, etc. 


 
Classe Crustacea: são habitualmente aquáticos (marinhos ou de água doce), embora existam espécies terrestres, como o tatuzinho-de-jardim. Seu corpo é dividido em duas partes (cefalotórax e abdome), têm dois pares de antenas e um número variável de pares de patas, geralmente superior a quatro. Exemplos: siris, caranguejos, lagostas, camarões, etc. 





Classe Arachnida: são artrópodos dotados de quatro pares de patas, desprovidos de antenas e com o corpo dividido em dois segmentos (cefalotórax e abdome). Na extremidade anterior do cefalotórax, possuem um par de quelíceras, que atuam como presas. Exemplos: aranhas, escorpiões, ácaros, carrapatos, etc. 







Classe Chilopoda: quilópodos são animais com o corpo alongado e dividido em dezenas de segmentos. Em cada segmento, encontram-se um par de patas. Na cabeça, apresentam um par de antenas. Exemplos: lacraias. 



centopéia

Classe Diplopoda: assim como os quilópodos, os diplópodos possuem um par de antenas e o corpo alongado, mas com dois pares de patas em cada segmento. Exemplo: centopéia. 








Explicação rápida


 



Reprodução

Na maioria dos artrópodes, o sexo são separados e a fecundação é interna, isto é, o macho lança os gametas masculinos dentro do corpo da fêmea. A metamorfose pode ser completa ou incompleta. Na metamorfose completa, o animal passa pelas fases de larva, pupa e adulto - isso ocorre, por exemplo, nas borboletas e moscas. Na metamorfose incompleta, não há a fase de larva ou a de pupa - é o que ocorre, por exemplo, com as baratas e os gafanhotos.
O desenvolvimento direto: os filhotes já nascem semelhantes aos pais, como é o caso de muitos aracnídeos, e portanto esses animais não passam por metamorfose.
No desenvolvimento indireto, como ocorre com grande parte dos insetos, o animal que sai do ovo passa por uma metamorfose antes de atingir a vida adulta.


 Bibliografia