quinta-feira, 28 de maio de 2015

Algas

As algas são organismos fotossintetizantes. O termo alga  não tem valor taxonômico. Apenas abriga um grupo de organismos que possuem clorofila a, não possuem um talo diferenciado em raiz, caule e folhas, possuem hábitos aquáticos e são eucariontes heterotróficos, autotróficos ou mixotróficos.

Características principais das algas

As algas possuem clorofila e são capazes de produzir seu próprio alimento através do processo de fotossíntese.

Dentro dos oceanos, elas estão espalhadas por grande parte de nosso planeta. Elas também se encontram em água doce e, inclusive, fora da água. Entretanto, quase todas as algas são marinhas.

As algas que se desenvolvem em água poluída, geralmente são tóxicas e se multiplicam muito rapidamente. Este processo provoca um aumento exagerado em seu número e, conseqüentemente, um sério desequilíbrio no ecossistema.

As algas marinhas são as produtoras primárias dos nutrientes que suprem todo sistema, além disso, elas também são de grande importância por sua capacidade de suprir com oxigênio toda vida marinha através da fotossíntese.

Filo
Pigmento Fotossintetizante
Substância de Reserva
Euglenophyta
(euglenas)
Clorofila A e b
Carotenoides
Xantofila
Paramilo
Dinophyta
(dinoflageladas)
Clorofila A e C
Carotenoides
Peridinina
(pigmento: marrom-avermelhada)
Amido
Bacillariophyta
(diatomáceas)
Clorofila A, C e E
Carotenoides
Xantofila
Fucoxantina
(pigmento: marrom)
Crisolaminarina
Phaeophyta
(algas pardas)
Clorofila A e C
Carotenoides
Xantofila
Fucoxantina
(pigmento: marrom)
Laminarina e Manitol
Rhodophyta
(algas vermelhas)
Clorofila A e D
Carotenoides
Ficoeritrina
(pigmento vermelho)
Amido
Chlorophyta
(algas verdes)
Clorofila A e B
Carotenoides
Xantofilas
Amido



Classificação das Algas
Euglenophyta → organismos unicelulares com dois flagelos, possuindo em seu interior estrutura chamada estigma, desempenhando função sensorial, proporcionando orientação a partir de uma fonte luminosa. Podem, conforme a baixa disponibilidade de luz, inativar seus cloroplastos, realizando nutrição heterotrófica, retornando à situação autotrófica em condições favoráveis.


Dinophyta → organismos unicelulares, com endoesqueleto formado por delgadas placas justapostas, próximas à face interna da membrana plasmática. Podem se reunir estabelecendo colônias, produzindo toxinas em quantidade suficiente para provocar grande mortandade de peixes e outros animais.


Bacillariophyta → organismos com parede celular desprovidas de celulose, porém impregnada com sílica (carapaça), conferindo aspecto rijo e uma enorme variedade de formas.


Phaeophyta → organismos marinhos de regiões temperadas (água fria), e dimensões consideráveis, medindo aproximadamente 70 metros de comprimento, representados por algas pardas conhecidas por kelps.

Reprodução 

Assexuada
  • divisão binária: comum nas formas unicelulares, que ocorrem à mitose para efetuar a divisão da célula.
 

  • zoosporia: comum em algas multicelulares aquáticas. Cada zoósporo, dispersando-se pelo meio, é capaz de gerar nova alga.


Sexuada 

Os gametas e os ciclos reprodutivos:
Em muitas algas aquáticas há a produção de gametas que, fundindo-se, originarão zigotos. Esses zigotos, após curto período de dormência, sofrem meiose com produção de quatro células (zoósporos). Cada uma dessas células originará nova alga, necessariamente haplóide. Note que, neste caso temos um ciclo reprodutivo no qual o organismo adulto é haplóide.
O ciclo é chamado de haplobionte (ou haplonte). A meiose ocorre na fase de zigoto, sendo chamada zigótica. Também é chamada de meiose inicial, uma vez que cada célula iniciará a formação de novo organismo adulto.




Fonte:
  • http://mundocoraisealgas.blogspot.com.br/2014_10_01_archive.html
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_de_vida
  • https://ecoprofundo.wordpress.com/protistas-algas/

Doenças Causadas por Protozoários


Protoctistas

Protozoários 

Os protozoários, seres cujo tamanho pode variar entre 2 e 1000 μm, são organismos exclusivamente unicelulares, ou seja, formados por uma única estrutura celular, sendo a maioria heterotrófica. São organismos com ampla dispersão em ambientes úmidos e aquáticos, com espécies de vida livre e outras parasitárias de invertebrados e vertebrados. 

Morfologia 

Quanto a sua morfologia, os protozoários apresentam grandes variações, conforme sua fase evolutiva e meio a que estejam adaptados. Podem ser esféricos, ovais ou mesmo alongados. Alguns são revestidos de cílios, outros possuem flagelos, e existem ainda os que não possuem nenhuma organela locomotora especializada. 

Locomoção

Seu sistema locomotor é bem primitivo com o uso de flagelos, cílios, membranas ondulantes, cirros ou pseudópodes. Há um sistema hidrostático, constituído de vacúolos pulsáteis que eliminam o excesso de água que entra na célula por osmose nos protozoários dulcícolas, estabelecendo assim o equilíbrio osmótico. O citoesqueleto é especializado para manter a forma da célula, locomoção, movimentação de vacúolos digestivos, entre outras funções necessárias. Esporozoítas não possuem estruturas locomotoras, são levados pelas correntezas de água, pelo vento mas são levados principalmente através de animais vetores (pulgas, mosquitos, moscas, baratas, carrapatos etc.) que se contaminam com esses protozoários parasitas e os disseminam a outros diversos seres vivos hospedeiros que adoecem quando são atacados por esses parasitas.

Nutrição (Obtenção de matéria) 

Os autótrofos fazem fotossíntese e se alimentam como se fossem plantas, outros são heterótrofos e se alimentam comendo diversos alimentos principalmente matéria orgânica em decomposição, folhas mortas, animais mortos, etc. Sua forma de nutrição é muito diferenciada, pois podem ser predadores ou filtradores, herbívoros ou carnívoros, parasitas ou mutualistas mas, a principal forma de alimentação deles é a nutrição saprófita. A digestão é intracelular, por meio de vacúolos digestivos, sendo que o alimento é ingerido ou entra na célula por meio de uma "boca", o citóstoma. A célula desses micro-organismos unicelulares é muito especializada, e cada organela tem uma função vital. 


Reprodução dos Protozoários

Reprodução Assexuada
Divisão binária e divisão simples. A maioria dos protozoários de vida livre se reproduz assexuadamente por divisão binária. A célula cresce até determinado tamanho e se divide ao meio, originando dois novos indivíduos. Entretanto alguns sarcodíneos e esporozoários podem se reproduzir assexuadamente por divisão múltipla. Nesse caso a célula multiplica seu núcleo diversas vezes por mitose antes de fragmentar em inúmeras pequenas células.

Reprodução Sexuada
Quase todas as espécies de protozoários apresentam processos sexuais. No tipo mais comum de reprodução sexuada, dois indivíduos de sexos diferentes fundem-se e formam um zigoto, que posteriormente sofre meiose e reconstitui novos indivíduos, geneticamente recombinados
 
Conjugação 

A conjugação é um mecanismo de recombinação genética em que ocorre entre protozoários ciliados. Os ciliados possuem um macronucleo, que comandam as funções vegetativas das células, e um micronucleo, no qual o micro é responsável pela reprodução. no processo da conjugação o macro se degenera e o micro sofre meiose originando quatro novos micronucleos, em que três se degeneram restando apenas um que é trocado com o parceiro, e os conjugantes finalmente se separam.

Classificação 

A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras.
A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há, no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas. 

A classificação dos protozoários segundo o sistema locomotor: 

Filo Sarcodina → locomoção caracterizada pela emissão de pseudópodes (Entamoeba histolítica); 
Filo Mastigophora → deslocamento por propulsão flagelar (Trypanosoma cruzi e Trichonympha); 
Filo Ciliophora → movimentação mantida por curtas e numerosas estruturas ciliares (Paramécium); 
Filo Sporozoa → não possui apêndices locomotores, sua dispersão é realizada através de esporos (Plasmodium vivax, causador da malária).  
 


Fonte: 
  • https://estudandoabiologia.wordpress.com/reproducao-6/
  • http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/bioprotista2.php
  • http://www.geocities.ws/pri_biologiaonline/reproducao_protozoarios.html
  • http://colecaobiologica2011.blogspot.com.br/2011/06/forma-morfologica-do-protozoario.html
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio
  • http://www.brasilescola.com/biologia/protozoarios.htm
  • http://www.zoo1.ufba.br/repprot.htm

Bactérias

As bactérias são organismos unicelulares, sendo em média dez vezes menores do que uma célula eucarionte.
Costumam possuir uma parede celular rígida que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a polissacarídeos (açúcares). Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo. 

Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteção extra contra a penetração de vírus (bacteriófagos), resistência à ofensiva dos glóbulos brancos (fagocitose), além de proporcionar adesão quando conjuntas em colônia. Considerando o aspecto estrutural geral, uma bactéria é basicamente constituída por uma membrana plasmática. Podendo essa invaginar, formando uma dobra (mesossomo) concentrada em enzimas respiratórias. 

Mergulhados no hialoplasma existem: um único filamento de DNA circular, contendo todas as informações (genes) necessárias ao funcionamento biológico bacteriano; vários ribossomos dispersos no hialoplasma; e grãos de glicogênio, utilizados como reservatório de nutrientes. 

O material genético localiza-se normalmente em uma região chamada de nucleoide, havendo, em alguns casos, moléculas menores de DNA (os plasmídeos), contendo genes que desempenham funções diversas, por exemplo: resistência a antibióticos e ação tóxica injetada em bactérias competidoras, induzindo a degradação (morte). 


Fonte: Livro Biologia - Sonia Lopes
           Osório,Tereza Costa. Ser protagonista: Biologia 2º ano
              http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera.php 

domingo, 24 de maio de 2015

VÍRUS



Características gerais

Diferentemente de todos os organismos vivos, os vírus não apresentam estrutura celular nem realizam atividade metabólica, quando fora de uma célula hospedeira (onde que despende desta para sintetizar suas moléculas e se multiplicar). Por isso são consideradas parasitas intracelulares obrigatórios. Devido ao seu pequeno tamanho, os vírus não podem ser observado ao microscópio de luz, só podem ser a microscopia eletrônica.

A estrutura dos vírus

Esquema da estrutura básica dos vírus


Os vírus podem ser encontrados em dois estados distintos:
  • ·  Metabolicamente inativo, denominado vírion. Trata-se de um conjunto completo de genoma e capsídeo. As características estruturais do vírion são muito variadas, com diversos tipos morfológicos classificados em famílias virais.
  • ·  Na forma infectante dos vírus. O processo de infecção ocorre devido à interação altamente específica entre as proteínas do vírus e as da superfície celular, que atuam como receptores, permitindo a aderência do vírus na célula a ser infectada.

Multiplicação Viral
Onde depende da invasão da célula hospedeira e domínio de seu metabolismo. Alguns vírus podem entrar completos na célula; outros podem introduzir apenas o genoma, que varia de acordo com a espécie viral.
A partir de uma única célula hospedeira, um vírus pode originar centenas de novas partículas virais.
A multiplicação de um bacteriófago ou fagos, se dá pela multiplicação dos vírus que infectam seres procarióticos. A maioria dos vírus são formados por uma cabeça, o capsídeo e uma cauda, que o vírus usa ao se fixar na superfície da corpo hospedeiro. 



Esquema simplificado da multiplicação dos bacteriófagos


Importância ambiental dos vírus
A grande variabilidade genética dos vírus, se dá pelas várias mutações, que contribui para adaptação. Os vírus também são abundantes no ambiente aquático, onde influenciam no crescimento e a mortalidade de outros organismos, sendo capazes de infectar as algas que são a base da cadeia alimentar aquática.
Existem evidências de que os vírus, desde o surgimento da vida na Terra, são um importante fator de seleção natural. É importante lembrar ainda que os vírus podem ser utilizados como instrumento terapêutico. Eles desempenham papel central na técnica denominada terapia gênica, utilizada no tratamento de determinadas doenças humana, como as enfermidades genéticas – doenças em que o organismo apresenta alguma falha no material genético que impede seu bom funcionamento e certos tipos de câncer.


Caráter patogênico dos vírus

Invasão e proliferação de um microrganismos patogênico, como uma bactéria, um protozoário ou um vírus, no interior de um hospedeiro é denominada infecção, nem sempre causa danos ao hospedeiro. Seu resultado depende da sua capacidade de causar doenças e do estado físico deste, fatores ambientais também podem contribuir para a intensidade com que a doença se manifesta.

Algumas infecções virais humanas
Um intervalo entre a infecção e o aparecimento de sintomas é denominado período de incubação. Em alguns casos, a célula hospedeira sofre lise, com a liberação de novos vírions; em outros, a célula não é destruída, mas modificada.

A grande variabilidade genética dos vírus dificulta a produção de vacinas e de medicamentos para combatê-los. Sendo melhor prevenir-se das infecções. 

Resfriado comum- Causado por diferentes tipos de rinovírus, que provocam a inflamação das vias aéreas respiratórias superiores. Não há vacina, a prevenção seria não ficar muito próximo de pessoas infectadas e evitar ambientes fechados pois a transmissão se dá por gotículas de saliva, como na tosse, espirros e fala. 
Gripe ou influenza- Causada pelo vírus influenza. Tendo sintomas e tratamento semelhantes ao do resfriado, porém mais intenso e duradouros, pode haver complicações respiratórias, como a pneumonia. Uma nova vacina é produzida a cada ano, pois os vírus sofrem mutações constantes.
Herpes simples- Causada pela Herper simplex vírus (HSV), sendo transmitido por gotículas de saliva ou pelo contato pessoal íntimo. Não há vacina, só utilização de medicamentos por via oral e pomadas. Aparecimento de pequenas vesículas, são características.
Dengue- Causada por quatro tipos de arbovírus, transmitidos pelo mosquito Aedes aegupti. Sintomas são febre, dores de cabeça, musculares e nas articulações, manchas avermelhadas na pele e fadiga. Não há vacina. A prevenção é o combate ao mosquito, que se reproduz rapidamente em águas limpas e paradas. 

Fonte: