Quando novas espécies eram descobertas, classificar e nomear organismos se tornou uma tarefa difícil, exigindo mais trabalho. Foi assim que surgiu a taxonomia que organiza os seres vivos em categorias.
A classificação de Linné
O sueco Carl von Linné, passou grande parte de sua vida estudando, classificando e nomeando espécies vegetais e animais. Para Linné, a natureza estava dividida em três reinos: vegetal, animal e mineral. Ele dividiu cada reino em classes; cada classe, em ordem; cada ordem, em gêneros; e cada gênero, em espécies. Os princípios de sua classificação foram expostas em sua obra Systema nature, publicada na Holanda, em 1735.
Nomenclatura binomial
Linné reduziu os nomes das espécies a apenas duas palavras; a primeira para o gênero e a segunda para a espécie. Antes de Linné, o nome do gênero era seguido de uma descrição para definir a espécie. Atualmente, os nomes científicos devem obedecer a algumas regras simples quando são escritos.
• O gênero dever ter sempre a inicial maiúscula. Ex.: Homo
• A segunda palavra, que designa o termo específico, deve ser escrita em letra minúscula e é sempre precedida pelo gênero. Ex.: Homo sapiens.
• Os nomes devem ser escritos em latim. Ex.: Homo sapiens.
• Quando impressas, as duas palavras devem estar em itálico. Ex.: Homo sapiens; quando escritas á mão, devem ser sublinhadas. Ex.: Homo sapiens.
• Quando o texto se refere ao gênero como um todo, e não a determinada espécie, o nome pode ser seguido apenas da abreviação “sp”. Ex.: Homo sp.
Homo sapiens
Categorias taxonômicas atuais
As categorias atuais seguem alguns conceitos propostos por Linné. Estas categorias vão dos mais abrangentes para os mais específicos: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Espécies agrupadas formam gêneros, que, por sua vez, são agrupados para formar famílias e assim sucessivamente.
Fonte: Osório,Tereza Costa. Ser protagonista: Biologia 2º ano.
São Paulo, SP, Editora SM, 2013.
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